sábado, 7 de junho de 2008

ONDE ENCONTRAR AJUDA



Deficiência Visual
:
¯ Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual-CAP
Tel. 3322-4133 – Salvador-Ba
¯ Instituto de Cegos da Bahia
Tel. 3242-1073 – Salvador- Ba.
¯ Instituto Benjamin Constant
Tel. (21) 543-1119/1174
ibc@infolink. Com.br / www.mec.gov.br/ibc
Rio de Janeiro/RJ
¯ LARAMARA, Associação Brasileira de assistência ao Deficiente Visual
Tel. 55 11 826-3744
e-mail: laramara.brasil@mandic.com.br
S. Paulo/ SP
¯ Fundação do Caminho- Alagoinhas-Ba.
Tel: (75) 3241-9829
Site: www.fcaminho.org.br

Surdocegueira
¯ AHIMSA – S. Paulo
(11) 5579-0032
¯ Grupo Brasil –S. Paulo
(11) 5579-5438
¯ ECAI –Alagoinhas –Ba.
(75) 422-5977
¯ ABRAPASCEM/ ABIDE –Barreiras- Ba.
(77) 612-4038
¯ CAP- Aracajú- Se
(79) 248-5297

Deficiência mental/ Condutas Típicas/ Superdotação
¯ CEEBA- Centro de Educação Especial da Bahia- Salvador- Ba
Tel. 3239-8855/ 3332-2500

¯ Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE
Rua Rio Grande do Sul, Pituba, 545 – Salvador-Ba
CEP -41830141 Tel- 3270 – 8300 / 3353 – 6407

¯ Associação Brasileira dos Excepcionais – ABRE
Rua Frederico Costa – Brotas, nº 89/90 – CEP – 40.255-350 – Salvador-Ba
Tel. 3244-8973 / 3233-4559

¯ Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE / CTP
Rua Frederico Pontes, 343 – São Joaquim - CEP. 40460-000 – Salvador-Ba
Tel. 3313-6788 / 3313-8879

¯ Escola Evolução Inespi/Associação de pais e Amigos com Distúrbio de Comportamento / INESPI
Rua Avenida Jorge Amado, nº 500 – Imbui - CEP. 41720040 – Salvador-Ba
Tel. 32311502 / 3231- 1502

¯ Instituto de Organização neurológica – ION
Av. Professor Sabino Silva, nº 549 – Jardim Apipema – Ondina – Salvador-Ba CEP. 40.155-250 / Tel. 3336-2699 / 3336-2792

¯ Instituto Pestalozzi da Bahia. Av. Mem de Sá, 74 – Ribeira / Salvador-Ba/
CEP. 40.300-770
Tel. 3312-1254 / 3312-1354

¯ Associação Baiana de Síndrome de Down - Ser Down
Av. Otávio Mangabeira . nº 1683, Sala 401´Pituba / Salvador-Ba/
CEP. 41.830 – 050
Tel.3347-2424 /33452996

¯ Deficiência Auditiva:
APADA- Associação dos Deficientes Auditivos da Bahia
Rua Ilhéus nº 110 –Parque cruz Aguiar – Rio Vermelho – Salvador-Ba
CEP. 49.940-570
Tel. 3334-1468 / 3332-9200
CAS – Antiga Escola Wilson Lins – Ondina Salvador-Ba
Tel- 3235-7217

Deficiência Física:
¯ IBR- Instituto Bahiano de Reabilitação
Ondina- Salvador- Ba
¯ Instituto Guanabara da Bahia
Rua Frederico Costa – Brotas - 89/90 – Salvador-Ba
Tel. 32448973 /3233- 4559
Cep. 40.255.350
¯ Núcleo de Paralisia da Bahia – NACPC
Santo Agustinho / Djalma Dutra – Salvador-Ba - Tel.3321- 4866 / 3321- 4998

domingo, 1 de junho de 2008

CAP

Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual - CAP
O CAP oferece serviços de apoio pedagógico e suplementação didática ao sistema de ensino, por meio de equipamentos de avançada tecnologia (informática), da impressão de materiais em braille, pessoal especializado e outros modernos recursos necessários ao desenvolvimento educacional e sócio-cultural das pessoas cegas e de visão subnormal.
Estrutura Organizacional
· Núcleo de Apoio Didático Pedagógico · Núcleo de Produção Braille · Núcléo de Tecnologia · Núcleo de Convivência

Orientações no Relacionamento com Pessoas Cegas

A lista que reproduzimos a seguir, sobre o título "Cuidados no relacionamento com pessoas cegas", é uma espécie de código de etiqueta no qual a relação com as pessoas portadoras de deficiência visual, recebe uma orientação básica, desenhada pelo negativo. Dizendo o que não se deve fazer no contato com o deficiente visual, define-se, em linhas gerais, um modo de tratamento adequado às interações das quais ele participa. As possibilidades de interação humana são muito amplas e as soluções encontradas pelos grupos para o convívio social harmônico sem dúvida ultrapassam em muito as situações contempladas na listagem de Robert Atkinson, diretor do Braille Institute of America - California. Esta porém, sem dúvida proporciona orientações essenciais para um primeiro e, eventualmente, duradouro contato, virtude suficiente para, após adaptá-la à realidade cultural brasileira, republicá-las neste espaço.01 - Não trate as pessoas cegas como seres diferentes somente porque não podem ver. Saiba que elas estão sempre interessadas no que você gosta de ver, de ler, de ouvir e falar.02 - Não generalize aspectos positivos ou negativos de uma pessoa cega que você conheça, estendendo-os a outros cegos. Não se esqueça de que a natureza dotou a todos os seres de diferenças individuais mais ou menos acentuadas e de que os preconceitos se originam na generalização de qualidades, positivas ou negativas, consideradas particularmente.03 - Procure não limitar a pessoa cega mais do que a própria cegueira o faz, impedindo-a de realizar o que sabe, pode e deve fazer sozinha.04 - Não se dirija a uma pessoa cega chamando-a de "cego" ou "ceguinho"; é falta elementar de educação, podendo mesmo constituir ofensa, chamar alguém pela palavra designativa de sua deficiência sensorial, física, moral ou intelectual.05 - Não fale com a pessoa cega como se fosse surda; o fato de não ver não significa que não ouça bem.06 - Não se refira à cegueira como desgraça. Ela pode ser assim encarada logo após a perda da visão, mas, a orientação adequada consegue reduzi-la a deficiência superável, como acontece em muitos casos.07 - Não diga que tem pena de pessoa cega, nem lhe mostre exagerada solidariedade. O que ela quer é ser tratada com igualdade.08 - Não exclame "maravilhoso"... "extraordinário"... ao ver a pessoa cega consultar o relógio, discar o telefone ou assinar o nome.09 - Não fale de "sexto sentido" nem de "compensação da natureza" - isso perpetua conceitos errôneo. O que há na pessoa cega é simples desenvolvimento de recursos mentais latentes em todas as criaturas.10 - Não modifique a linguagem para evitar a palavra ver e substituí-la por ouvir. Conversando sobre a cegueira com quem não vê, use a palavra cego sem rodeios.11 - Não deixe de oferecer auxílio à pessoa cega que esteja querendo atravessar a rua ou tomar condução. Ainda que seu oferecimento seja recusado ou mesmo mal recebido por algumas delas, esteja certo de que a maioria lhe agradecerá o gesto.12 - Não suponha que a pessoa cega possa localizar a porta onde deseja entrar ou o lugar aonde queira ir, contando os passos.13 - Não tenha constrangimento em receber ajuda, admitir colaboração ou aceitar gentilezas por parte de alguma pessoa cega. Tenha sempre em mente que a solidariedade humana deve ser praticada por todos e que ninguém é tão incapaz que não tenha algo para dar.14 - Não se dirija à pessoa cega através de seu guia ou companheiro, admitindo assim que ela não tenha condição de compreendê-lo e de expressar-se.15 - Não guie a pessoa cega empurando-a ou puxando-a pelo braço. Basta deixá-la segurar seu braço, que o movimento de seu corpo lhe dará a orientação de que precisa. Nas passagens estreitas, tome a frente e deixe-a segui-lo, mesmo com a mão em seu ombro.16 - Quando passear com a pessoa cega que já estiver acompanhada, não a pegue pelo outro braço, nem lhe fique dando avisos. Deixe-a ser orientada só por quem a estiver guiando.17 - Não carregue a pessoa cega ao ajudá-la a atravessar a rua, tomar condução, subir ou descer escadas. Basta guiá-la, pôr-lhe a mão no corrimão.18 - Não pegue a pessoa cega pelos braços rodando com ela para pô-la na posição de sentar-se, empurrando-a depois para a cadeira. Basta pôr-lhe a mão no espaldar ou no braço da cadeira, que isso lhe indicará sua posição.19 - Não guie a pessoa cega em diagonal ao atravessar em cruzamento. Isso pode fazê-la perder a orientação.20 - Não diga apenas "à direita", "à esquerda", ao procurar orientar uma pessoa cega à distância. Muitos se enganam ao tomarem como referência a própria posição e não a da pessoa cega que caminha em sentido contrário ao seu.21 - Não deixe portas e janelas entreabertas onde haja alguma pessoa cega. Conserve-as sempre fechadas ou bem encostadas à parede, quando abertas. A portas e janelas meio abertas costituem obstáculos muito perigosos para ela.22 - Não deixe objetos no caminho por onde uma pessoa cega costuma passar.23 - Não bata a porta do automóvel onde haja uma pessoa cega sem ter a certeza de que não lhe vai prender os dedos.24 - Não deixe de se anunciar ao entrar no recinto onde haja pessoas cegas, isso auxilia a sua identificação.25 - Não saia de repente quando estiver conversando com uma pessoa cega, principalmente se houver algo que a impeça de perceber seu afastamento. Ela pode dirigir-lhe a palavra e ver-se na situação desagradável de falar sozinha.26 - Não deixe de apertar a mão de uma pessoa cega ao encontrá-la ou ao despedir-se dela. O aperto de mão substitui para ela o sorriso amável.27 - Não perca seu tempo nem o da pessoa cega perguntando-lhe: "Sabe quem sou eu?"... "Veja se adivinha quem sou?". Identifique-se ao chegar.28 - Não deixe de apresentar o seu visitante cego a todas as pessoas presentes, assim procedendo, você facilitará a integração dele ao grupo.29 - Ao conduzir uma pessoa cega a um ambiente que lhe é desconhecido, oriente-a de modo que possa locomover-se sozinha.30 - Não se constranja em alertar a pessoa cega quanto a qualquer incorreção no seu vestuário.31 - Informe a pessoa cega com relação à posição dos alimentos colocados em seu prato.32 - Não encha a xícara ou o copo da pessoa cega até a beirada. Neste caso ela terá dificuldades em mantê-los equilibrados.33 - O pedestre cego é muito mais observador que os outros. Ele desenvolve meios e modos de saber onde está e para onde vai, sem precisar estar contando os passos. Antes de sair de casa, ele faz o que toda gente deveria fazer: procura informar-se bem sobre o caminho a seguir para chegar ao seu destino. Na primeira caminhada poderá errar um pouco, mas depois raramente se enganará. Saliências, depressões, ruídos e odores característicos, ele observa para sua maior orientação.Robert Atkinson (Diretor do Braille Institute of America, California) - Adaptação feita pela equipe técnica da Divisão de Documentação e Informação do Departamento Técnico-Especializado e da Divisão de Reabilitação do Departamento de Atendimento Médico, Nutricional e de Reabilitação do Instituto Benjamin Constant, contanto com a participação da Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais -
"E a terra era sem forma e vazia: e havia trevas sobre a face do abismo; e o 'Espírito de Deus' se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz. E houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas." Livro do Gênesis, Capítulo I
Não raramente, utilizamos a expressão "fechar os olhos" com a acepção de "ignorar" ou "não considerar".Independente do significado empregado, o "fechar os olhos" carrega em si a idéia de que a LUZ precede a Criação e, por que não dizer, nossa percepção do mundo e da própria realidade. A ausência de luz, comumente denominada "TREVAS", seria, por outro lado, associada a coisas como "ignorância", "desordem", "não existência".Esses conceitos encontram-se presentes em nossos arquétipos mais significativos e deles fazemos uso, mesmo sem nos dar conta. Contudo, uma abordagem mais crítica e objetiva acerca das coisas que dizemos e fazemos em nosso dia-a-dia, em nome dessas "idéias pré-concebidas", nos levaria à conclusão de que as mesmas abrigam preconceitos, erros de avaliação. Buscamos a luz e, ao mesmo tempo, nos afastamos dela!Muitos rejeitam o indivíduo de cor "negra" e, ao fazerem isto, estão, inconscientemente, admitindo a si mesmos que a cor da pele é condição necessária e suficiente para classificar alguém como "incapaz", "ignorante", "incompetente". Usam a luz para ocultar as trevas, que aqui se manifestam através da descriminação, da indiferença, da marginalização. Torna-se mais fácil, simplesmente, "fechar os olhos"Da mesma forma, não são poucos aqueles que encaram a cegueira como sendo uma condição limitadora, ou mesmo incapacitadora. A cegueira é vista sob a ótica do medo. Mantendo-se distante o indivíduo cego, procura-se afastar o receio inconsciente da "privação da luz". O conhecimento puro e objetivo que poderia advir da compreensão da realidade do indivíduo cego é, então, deixado de lado e, mais uma vez, "fecha-se os olhos".Longe de ser limitado por sua condição, o deficiente visual não deve ser visto como "uma pessoa digna de dó", "uma pessoa desafortunada", "alguém que precisa ser tutelado, assistido em todos os seus atos". Não obstante o fato de que tem necessidades especiais, o deficiente visual apresenta os mesmos sentimentos e aspirações daqueles considerados "videntes". Possui, portanto, potencial que precisa ser estimulado e trabalhado de modo a possibilitar sua integração ao mundo em que vive.Assim sendo, tendo em vista tudo o que foi exposto, as seguintes quetões poderiam ser objeto de maior estudo e reflexão:O que é a deficiência visual? Quais são seus aspectos físicos e psicológicos?Como o índivíduo constroi sua realidade enquanto deficiente visual, interagindo com o mundo que o cerca?Como o deficiente visual orienta-se no espaço à sua volta, construindo sua autonomia?Quais os direitos do deficiente visual enquanto cidadão?Como seria abordada a educação do deficiente visual?Por que meios o deficiente visual teria acesso aos meios de informação?Que aspectos envolveriam as relações afetivas com, e entre, deficientes visuais?Buscando respostas a estas indagações, procurou-se reunir nesta seção de nosso Site diversos artigos, selecionados dentre os muitos publicados ao longo das diversas edições da Revista Benjamin Constant. Estes artigos tiveram sua formatação adaptada para exibição como página da web, dentro dos padrões obedecidos pelas demais páginas deste Site.Esperamos, com esta seção, fornecer um painel o mais abrangente possível sobre a questão da cegueira e suas diversas implicações. Não temos, contudo, a pretensão de esgotar tudo o que há para ser dito sobre este tema. Estamos, portanto, aberto a novas inclusões e/ou sugestões que venham a ampliar ainda mais o nosso "OLHAR SOBRE A CEGUEIRA".Afinal, ausência de luz não significa "ausência de vida", mesmo porque a luz que mais brilha é aquela que mantemos acesa dentro de nós!
Gerson F. Ferreira - Coordenador Geral de Informática do Instituto Benjamin Constant.
Nova política prevê ensino especializado
04/03/2008 13:01
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva prevê a garantia do direito à educação para todas as crianças brasileiras com necessidades educacionais especiais. Apresentado pela Secretaria de Educação Especial (Seesp) em janeiro deste ano, o documento foi fundamentado na concepção dos direitos humanos. Um dos focos da nova política pública é a garantia do ensino regular conjugado com o atendimento educacional especializado, que deverá ser oferecido no contraturno escolar.
Para garantir que os professores estejam preparados para atender aos preceitos da nova política, foi aberto nesta terça-feira, 4, na Academia de Tênis, em Brasília, o curso de formação continuada de professores em atendimento educacional especializado. Até a próxima quinta-feira, 6, especialistas da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estarão atuando na formação de 146 tutores em atendimento educacional especializado. Depois de receberem a formação, eles retornam aos seus municípios, onde oferecerão um curso a distância para professores da sua cidade e de outros três municípios vizinhos. “Com esse curso, vamos alcançar 1.920 professores de todas as regiões do país. A iniciativa envolve, ao todo, 480 municípios”, explica Cláudia Dutra, secretária de Educação Especial.
Os docentes que obtêm a formação em Brasília tornam-se, portanto, multiplicadores de conhecimento. Ainda em 2008, eles serão tutores de cursos a distância coordenados pela UFC e oferecidos para turmas com outros 12 professores. A intenção é disseminar uma nova perspectiva educacional no país. “Os alunos com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento, alunos com superdotação, devem estar inseridos no ensino regular, em escolas comuns, em classes comuns, convivendo, participando com os demais alunos”, defende Cláudia Dutra.
Um dos professores que vieram participar do curso em Brasília, Odilon da Mata, de Belo Horizonte, acredita que a união entre ensino regular e atendimento educacional especializado traz ganhos para toda a escola e não apenas para os alunos com necessidades especiais. “Inclusive, no primeiro momento, acredito que os outros alunos são os que mais ganham, pois aprendem a conviver com as diferenças e se tornam mais compreensivos, tolerantes e conscientes da dimensão humana”, destaca.
O
documento que traz a Política Nacional de Educação Especial está disponível no Portal MEC. O texto foi elaborado por um grupo de trabalho coordenado pela Seesp, que discutiu e sistematizou as diretrizes para nortear a educação especial.
Ana Guimarães